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Nove fatos sobre o curso e a carreira de Design Gráfico

(Imagem: Thinkstock) O designer gráfico trabalha com a criação de projetos gráficos e de peças de comunicação visual impressas ou digitais. Para conhecer um pouco mais sobre a profissão e o curso, o Guia do Estudante conversou com João Martins, designer da Bebop Studio formado pela Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), que listou nove fatos […]

Por Malú Damázio
Atualizado em 24 fev 2017, 15h22 - Publicado em 4 jun 2015, 04h36

Nove fatos sobre o curso e a carreira de Design Gráfico

(Imagem: Thinkstock)

O designer gráfico trabalha com a criação de projetos gráficos e de peças de comunicação visual impressas ou digitais. Para conhecer um pouco mais sobre a profissão e o curso, o Guia do Estudante conversou com João Martins, designer da Bebop Studio formado pela Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), que listou nove fatos da carreira em Design Gráfico. Confira!

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1) Não há exigência de diploma para exercer a profissão

Como a profissão ainda não é regulamentada – o projeto de lei já foi aprovado na Câmara e agora tramita no Senado –, a formação superior ainda não é exigida das pessoas que trabalham na área. Entretanto, João acredita que a vivência universitária é bastante positiva. “Sem a graduação você até consegue experiência no mercado de trabalho, mas a faculdade acelera esse processo: dá para conhecer outros designers, aprender com professores, participar de projetos de pesquisa. Assim você faz contatos e também produz conhecimento”, lembra.

2) Saber trabalhar em equipe é essencial

A maior parte dos designers gráficos é absorvida por agências de publicidade, pequenos estúdios e setores de comunicação empresarial, como destaca João. Outros atuam de forma independente. Mas, de fato, não estamos falando de uma profissão solitária. Ainda que sejam os únicos especialistas da área de design das empresas, eles ainda precisam, geralmente, trabalhar e discutir o planejamento de peças gráficas com as equipes de relações públicas e marketing.

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3) O mercado de trabalho está em expansão

O setor de Design Gráfico é um dos campos da comunicação visual que mais cresce. Além disso, não é só em agências e estúdios que este profissional trabalha. As startups são um dos mercados que mais tem absorvido designers, principalmente aqueles que são especializados em usabilidade e em produtos para a internet. As regiões sudeste e sul são as que mais empregam, seguidas pelo nordeste, que está se definindo como um polo incipiente.

4) Imagens gráficas são seu objeto de trabalho

João conta que o designer trabalha “em todo projeto que envolva configuração de imagens gráficas, paradas ou em movimento”. Assim, é comum que esse profissional esteja relacionado a projetos editoriais, como a elaboração da capa de um livro ou à criação de identidade visual de empresas e estabelecimentos, por exemplo, e a criação de material promocional e embalagens. Ele também realiza produtos para a internet, como sites e interfaces de aplicativos, e cria peças audiovisuais, como vídeos, animação e ilustração.

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Nove fatos sobre o curso e a carreira de Design Gráfico

(Imagem: Thinkstock)

5) Curiosidade e criatividade fazem parte de sua personalidade (e internet de sua vida!)

Segundo João Martins, o dia-a-dia do designer exige que ele seja criativo e curioso para buscar novas soluções. “Ele precisa descobrir como passar do zero para o um. Curtir internet também é importante, até porque a profissão é basicamente digital”, reforça. Algumas universidades exigem que os estudantes de Design Gráfico cumpram uma carga curricular de atividades complementares culturais. É o caso da UEMG. “A familiaridade com os meios de Design, arte e cultura te auxiliará a criar um repertório de referências visuais, sejam elas adquiridas através do hábito de assistir filmes e ir a exposições ou até por meio da própria internet”, completa.

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6) Ninguém nasce criativo

Esqueça essa ideia de criatividade como um dom! A qualidade, tão exigida pelo mercado de trabalho, pode ser aprendida com o tempo. Isso ocorre principalmente porque, na visão do designer da Bebop Studio, ela se refere à capacidade de resolver problemas de forma propositiva. “Quanto mais você cria repertório e passa pelo processo criativo na produção de projetos, mais criativo, de fato, você se torna”, diz.

7) A maior parte do curso é prática

Na UEMG, os estudantes fazem um projeto por período a partir do segundo ano. A grade curricular do curso envolve matérias como Expressão Gráfica e Desenho Técnico, nas quais os alunos aprendem a desenhar e estudam recursos de ilustração, colagem e cor. Há também disciplinas voltadas para a análise dos materiais usados, como os papéis de impressão e seus acabamentos, e para os processos de produção e formatos possíveis em Design Gráfico. Além disso, os aspirantes a designer analisam os usos de diferentes tipografias e têm aulas sobre mercado de trabalho e fatores econômicos que o influenciam.

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8) É importante saber desenhar e ter conhecimento de Inglês

Saber desenhar não é uma exigência, mas é desejável, como observa João. “O desenho te ajuda a expressar melhor suas ideias e você consegue lidar melhor com as ferramentas gráficas dos softwares”, explica. Se você ainda não tem noções de desenho, não se desespere! Muitas faculdades contam com disciplinas voltadas ao ensino de expressão gráfica em seus currículos e há ainda como aprender em cursos livres. Já o estudo de idiomas, principalmente de Inglês, deve ser parte da vida do designer, até porque muitos materiais e conteúdos da área, tanto teóricos quanto da internet, estão nessa língua.

>> Saiba mais sobre a carreira em Design

9) Intercâmbio e especialização são pontos positivos no currículo

Uma experiência no exterior é excelente para aprender outros idiomas, entrar em contato com culturas diferentes e estabelecer novas referências. Para quem pensa em passar um tempo fora do país, aqui vai uma boa notícia: a carreira de Design Gráfico é contemplada pelo programa Ciência Sem Fronteiras na categoria de economia criativa. Além disso, João destaca que, mesmo após o curso superior, é interessante que o designer continue seus estudos para especializar-se em alguma área. “A faculdade é muito generalista. Com isso, muitos profissionais buscam uma pós-graduação para aprimorar seus conhecimentos no campo em que já trabalham ou que têm mais afinidade”, esclarece.

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