Cientista social: um estudioso das reviravoltas do mundo
De repente, você vê eclodir no Brasil manifestações populares semelhantes às do Egito. Fica encucado, afinal são dois países muito distintos. Quebra a cabeça, mas não consegue resolver a questão. É nesta hora que o cientista social aparece. O profissional é responsável por estudar as origens e o desenvolvimento das culturas atuais.
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Com auxílio de livros, vídeos e fotografias, este bacharel analisa movimentos e conflitos sociais. É um campo de estudo vasto, com diversas oportunidades de atuação. Você pode ser um pesquisador e se dedicar aos seguintes campos de estudo: Antropologia (estudo das diferentes culturas humanas); Ciência Política (análise dos sistemas e instituições políticas); Sociologia (investigação das estruturas e dinâmica das sociedades atuais).
Caso a pesquisa não te interesse, você pode trabalhar como professor e dar aulas no ensino médio e fundamental. Se você optar pela sala de aula, deverá cursar também a licenciatura. Outra área de atuação é o mercado de pesquisas de opinião. Neste, o cientista social coleta e analisa dados sobre diferentes acontecimentos para estudar a reação de grupos sociais.
“E o curso, como é?”, você deve estar se perguntando. Primeiro, a graduação em Ciências Sociais exige uma carga grande de leitura. São 4 anos de muito estudo. A matriz curricular está estruturada em três grandes eixos: sociologia, antropologia e ciência política. O grupo base de disciplinas são: história, geografia, economia, psicologia, economia, filosofia e metodologia científica.
Para quem é apaixonado pela história humana e suas reviravoltas, o curso ideal é esse. Ainda está em dúvida? Assista a Surplus. O documentário de Erik Gandini aborda fatos que marcaram o século XXI. É uma obra, no mínimo, inquietante.