Universidades brasileiras perdem posição em ranking de países emergentes
O Brasil perdeu posições, pelo segundo ano consecutivo, no ranking da consultoria britânica Quacquarelli Symonds (QS) dos países dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). O Brasil tem sete universidades entre as 50 melhores, duas a menos do que em 2015, e 17 entre as 100 primeiras.
Entrada da Universidade de São Paulo. (Foto: Cecília Bastos/USP Imagens)
A USP permanece no topo das brasileiras, em décimo lugar geral, mas caiu de dois anos para cá: esteve na nona posição em 2015 e na sétima em 2014. A Unicamp mantém o 12º lugar. A China lidera o ranking geral, com a Universidade Tsinghua, e detém sete colocações no top 10.
Entre as 10 brasileiras mais bem colocadas, estão também a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 29º; a Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) em 36º; a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em 45º; a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) empatadas em 46º; a Universidade de Brasília (UnB) em 51º; a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) em 52º; e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 53º.
Veja o ranking geral das dez melhores:
1. Universidade Tsinghua (China)
2. Universidade de Pequim (China)
3. Universidade Fudan (China)
4. Universidade de Ciência e Tecnologia da China (China)
5. Universidade de Xangai Jiao Tong (China)
6. Instituto Indiano de Ciência de Bangalore (Índia)
7. Universidade Estatal Lomonosov de Moscou (Rússia)
8. Universidade de Nanquim (China)
9. Universidade de Zhejiang (China)
10. Universidade de São Paulo (Brasil)
O ranking listou, no total, 250 universidades, de 421 avaliadas. São levados em conta critérios como reputação acadêmica e do mercado de trabalho, número de alunos em relação ao número de professores, número de publicações e citações, professores com doutorado e número de estudantes e docentes estrangeiros.