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Cinco estrelas: conheça o curso de Engenharia Biomédica da UFPE

Por Malú Damázio
Atualizado em 24 fev 2017, 15h19 - Publicado em 10 ago 2015, 16h05
Girl Solder and adjust Electronic Device (/)
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Já parou para pensar que, de uns anos para cá, os avanços na medicina foram tão grandes, que uma pessoa que tenha problemas cardíacos, e espera na fila de transplante por um novo órgão, pode viver durante esse período com auxílio de um coração artificial? Máquinas sofisticadas como essa, e outros dispositivos médicos e científicos, são pensados e executados por engenheiros biomédicos – afinal, ainda que seja chamado de coração, o objeto que substitui o órgão humano nada mais é do que um aparelho criado por pessoas como nós. A carreira ainda é nova no Brasil, por isso o mercado de trabalho é amplo e a demanda por profissionais que sejam especializados em projetar, recuperar e realizar manutenção em máquinas de diagnóstico e tratamento de enfermidades em hospitais é grande.

Mas a atuação destes engenheiros não está ligada somente à produção de equipamentos médicos, como órgãos artificiais, aparelhos de raios-X ou ressonância magnética. Esses profissionais também trabalham na elaboração de tecnologias e equipamentos de auxílio ao paciente, como medidores de glicose e pressão arterial, e na criação de dispositivos laboratoriais e odontológicos. O campo de pesquisa em bioengenharia e biotecnologia também é bastante procurado. A área de estudos da carreira envolve, portanto, conteúdos de Saúde, Exatas, Biologia e Tecnologia. Para quem se interessa por esses temas, e tem vontade de pesquisa-los a fundo, o curso de Engenharia Biomédica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), avaliado em cinco estrelas pelo Guia do Estudante, é uma boa opção. A graduação, que tem duração integral, recebe 20 novos alunos anualmente.

Cinco estrelas: conheça o curso de Engenharia Biomédica da UFPE

(Imagem: Thinkstock)

Além das disciplinas específicas da graduação, como as de engenharia clínica, inteligência artificial, nanoestrutura, processamento de imagens e órgãos artificiais, os estudantes também farão matérias como Cálculo, Álgebra, Física e Estatística. A Biologia também não fica de fora: ao longo do curso, há aulas de anatomia, fisiologia, bioquímica e biossegurança. A grande curricular completa pode ser vista aqui. “Eu tinha a expectativa de estar envolvido em uma área que busca solucionar problemas relacionados à saúde das pessoas. Para a minha felicidade, é exatamente disso que o curso se trata! O grande diferencial da graduação é a oportunidade de você aliar as ciências Exatas com as Biológicas”, conta César Ribeiro, do 4º semestre.

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>> Leia mais sobre a carreira em Engenharia Biomédica

Millena Almeida, aluna do sexto período, se diz “apaixonada por nanorobótica” e tem as disciplinas de nanotecnologia como suas favoritas. Ela aponta, porém, que o curso oferece poucas matérias na área. Conteúdos como modelagem 3D e desenho, que são importantes no desenvolvimento de iniciativas do tipo, ainda não são explorados pela graduação da UFPE. No entanto, a estudante lembra que a instituição atende à principal demanda de carreira dos estudantes: a de engenharia clínica e hospitalar, que forma profissionais que auxiliam hospitais na gestão de seus equipamentos e realizam trabalhos como conserto, aquisição e instalação de máquinas.

As aulas práticas obrigatórias e optativas ocorrem no laboratório de Engenharia Biomédica. Lá os estudantes aprendem o funcionamento e a manutenção de equipamentos médico-hospitalares. Algumas disciplinas, no entanto, envolvem conteúdos que não são atendidos pela infraestrutura do departamento. Nesses casos, os alunos precisam realizar os estudos em laboratórios de outros cursos da UFPE, como o de Engenharia Eletrônica. “A não centralização do curso acaba tornando o dia-a-dia cansativo”, lamenta Millena. Para Bárbara Alcântara, do 9º semestre, a falta de unidade da graduação acontece por se tratar de um ramo novo no mercado de trabalho brasileiro que inclui conteúdos de diferentes áreas do conhecimento: “de certa forma, o curso poderia crescer mais dentro da universidade, mas ainda há um claro entrave sobre onde ele deveria estar alocado devido a sua interdisciplinaridade”, opina.

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Mão na massa

Uma das principais formas de ver aplicações da tecnologia biomédica é através das visitas técnicas. Em algumas disciplinas elas são bem recorrentes e diversas. Em uma das saídas, César acompanhou o processo de manutenção em ventiladores hospitalares. “O encarregado pela gerência nos mostrou como funciona a empresa no dia-a-dia, os procedimentos que são feitos quando um ventilador dá entrada na empresa e as medidas de seguranças necessárias”, lembra. Já Bárbara conheceu, no último semestre, o funcionamento da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobras), que pesquisa e produz medicamentos para pessoas com hemofilia, imunodeficiência genética, cirrose, câncer e Aids. “Pudemos tirar dúvidas direto com os profissionais da área, o que foi bastante inspirador”, conta.

>> Como posso me especializar em Engenharia Biomédica?

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A estudante trabalha com computação biomédica no seu estágio, na empresa Bottom Up Telemetry. A área, que está em expansão no mercado, tem como princípio o desenvolvimento de aplicativos para celular e computadores, como relógios medidores cardíacos, e outros dispositivos, equipamentos e novas tecnologias de baixo custo em saúde. Bárbara ainda defende que o modo de se estudar e promover saúde e de realizar diagnósticos está se atualizando. “Acho que formas de monitoramento da própria saúde despertam muito interesse e estimulam a população a se cuidar mais”, observa.

Vida de universitário

Logo na primeira semana de aulas, os calouros conhecem seus veteranos e participam de workshops organizados pela coordenação de curso para saber mais sobre a graduação de Engenharia Biomédica da federal pernambucana. Mas não pense você que é só nas palestras que esse contato acontece! César conta que os alunos dos anos anteriores também têm o costume de realizar festinhas para que os calouros se conheçam e se sintam mais à vontade e mais integrados ao ambiente universitário. E a proximidade não está restrita aos semestres iniciais, como lembra Millena. “Mantemos sempre contato com alunos de muitos períodos diferentes, porque muitas disciplinas do curso somos nós que decidimos quando fazer e quais vamos cursar.”

As experiências extraclasse também são bem importantes para complementar a formação. A UFPE oferece bolsas de estudo e estágio no exterior, como para a Universidade de Tecnologia de Compiègne, na França. Além disso, ingressar em projetos de pesquisa, atividades de extensão e em entidades estudantis também é um modo de vivenciar o período universitário fora da sala de aula. Foi o que Bárbara fez ao longo da graduação: a aluna foi parte do Diretório Acadêmico do curso e lembra que teve oportunidade de conhecer estudantes da Engenharia e de outras áreas, organizar eventos e ter contato com professores, pró-reitores e diretores de outros centros acadêmicos. Ela também participa de grupos de pesquisa de desenvolvimento de novas tecnologias e de projetos de extensão. “Com isso pude ter uma vivência além da universidade e uma preocupação social com o que eu fazia, aprendendo a usar meus conhecimentos para influenciar positivamente na sociedade”, resume.

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