Os três erros mais cometidos pelos estudantes ao fazer anotações

Sempre ouvimos dizer que fazer exercícios ou revisar o conteúdo que já passou são as melhores técnicas de estudo, mas talvez você esteja deixando passar algo que poderia fazer no presente, naquele exato momento em que está aprendendo um conteúdo novo. Sim, estou falando das anotações!

Anotar o que você escuta e lê durante a aula ajuda a fixar o assunto na cabeça – afinal, é neste momento que acontece a “codificação”, que é o primeiro processo da memorização. Em outras palavras, você está transformando estímulos visuais e auditivos em memória.

Falando assim parece simples, mas fazer anotações, como tudo que envolve estudos, exige técnica. Se você sair por aí anotando sem pensar no que anotar, como anotar e quando anotar pode acabar perdendo tempo e correr o risco de perder o conteúdo.

Confira como não cometer estes três erros!

1. O que anotar 

Eu sei, a vontade de sair copiando tudo que o professor fala, como se fosse um ditado, é grande! Mas é preciso resistir à tentação. Na hora de anotar, a regra é partir dos tópicos gerais, anotando palavras-chave que vão te ajudar a relembrar o conteúdo quando você bater o olho nas anotações mais tarde.

2. Como anotar

Agora você já sabe que não adianta anotar tudo: tem que escolher com parcimônia alguns termos que resumem aquele conteúdo. Mas como colocar estas palavras-chave na ponta do lápis? Agora é hora de prestar atenção à forma. Para fazer sentido, a anotação precisa estar organizada de uma maneira esquematizada, seja por meio de diagramas, tabelas ou mapas mentais.

Uma dica é pensar no seu “eu” do futuro: o que você preferiria ver na hora de retomar o conteúdo, uma redação de cinco páginas ou um mapa mental todo organizado em cores, com subtítulos e flechas indicando qual caminho seu raciocínio deve percorrer? Pois é, assim a resposta fica fácil.

Entenda aqui como fazer um mapa mental.

3. Quando anotar

Mas será que as anotações são sempre válidas, independentemente da aula e do conteúdo? Não é bem assim! Se você está naquela aula complicada de botânica ou óptica geométrica e não está dando conta sequer de acompanhar o raciocínio do professor, anotar pode complicar ainda mais as coisas. Afinal de contas, é preciso compreender o que está sendo dito para conseguir transcrever aquilo nas suas palavras.

Por isso, se a aula está pesada, vale deixar a caneta um pouco de lado e dedicar toda sua atenção ao professor. Mais tarde, com o conteúdo mais claro na cabeça, você pode procurar novas videoaulas ou até resumos para conseguir esquematizar aquilo em anotações.

Na outra ponta, se o assunto da aula está tão fácil que sequer consegue manter a atenção, vale usar as anotações como um artifício para tornar o momento mais interessante. Enquanto anota, você se mantém concentrado e acaba pinçando um ou outro detalhe novo.

Quer saber mais detalhes sobre cada um destes erros e como não cometê-los?

Veja o vídeo completo!

Susane Ribeiro foi aprovada em engenharia aeronáutica no ITA, em medicina na USP e na Unicamp e criou o Método Sniper de Questões. Ela tem um canal no YouTube onde dá dicas para estudar melhor e manter a motivação.

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