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5 livros obrigatórios dos vestibulares 2017 que misturam realidade e ficção

Momentos históricos citados nas obras ajudam a criar a ambientação das histórias Ao analisar as obras literárias cobradas nos vestibulares, é muito importante que se considere o contexto histórico em que elas foram escritas. Situar as narrativas em períodos temporais possibilita uma melhor compreensão do estilo do autor, das descrições do ambiente e dos personagens […]

Por Guilherme Eler
Atualizado em 24 fev 2017, 15h07 - Publicado em 8 jul 2016, 22h48
5 livros obrigatórios dos vestibulares 2017 que misturam realidade e ficção

Momentos históricos citados nas obras ajudam a criar a ambientação das histórias

Ao analisar as obras literárias cobradas nos vestibulares, é muito importante que se considere o contexto histórico em que elas foram escritas. Situar as narrativas em períodos temporais possibilita uma melhor compreensão do estilo do autor, das descrições do ambiente e dos personagens e, principalmente, da importância da obra como registro histórico.

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É comum que os livros possuam marcações de tempo e espaço fiéis, ainda que mais ou menos explícitas, para situar os acontecimentos. Basta lembrar da famosa frase com que Manual Antonio de Almeida inicia Memórias de um Sargento de Milícias, por exemplo. “Era no tempo do rei…” remete o leitor ao início do século XIX, época em que a corte portuguesa estava no Brasil e Dom João VI governava ambos os reinos. A descrição que Almeida Garret faz da guerra civil portuguesa, em Viagens na Minha Terra, também serve de pano de fundo para a história de Joaninha e Carlos, personagens fictícios. Entre tantas outras.

Há outras obras em que esses elementos fantásticos convivem lado a lado com episódios que realmente aconteceram. Algumas universidades que possuem relação de livros obrigatórios para seus vestibulares próprios têm bons exemplos dessa forma de narrativa. Confira cinco deles nesta lista.

(UEL) Eurico, o presbítero – Alexandre Herculano
A história de amor entre Eurico e Hermengarda acontece na Península Ibérica do século VIII. O heroi luta ao lado do penúltimo rei do império visigodo, Vitiza, contra as invasões muçulmanas que se iniciaram no período e foram responsáveis pelo fim do Reino Visigótico. Começa o período de dominação árabe na região da Andaluzia, que se estendeu por cerca de 800 anos.

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(UFRGS) O continente – Érico Veríssimo
Integrante da trilogia “O tempo e o vento”, o livro trata da formação do estado do Rio Grande do Sul, marcado por grande coronelismo, revoluções e guerras fronteiriças. Acontecimentos históricos como o estabelecimento do Tratado de Madri, a Guerra da Cisplatina, a Revolução Farroupilha, a Guerra do Paraguai, a independência e proclamação da República, além da abolição da escravatura e a Revolução Federalista de 1893, têm destaque na obra.

(UFPR) A última quimera – Ana Miranda
O livro mescla ficção e realidade ao tratar da história de vida do poeta Augusto dos Anjos. Promove um interessante relato sobre o Brasil-República, abordando as disputas entre os partidos políticos, além de episódios históricos como a Guerra da Chibata e o processo de modernização do Rio de Janeiro, à época capital nacional.

(FUVEST) Mayombe – Pepetela
A obra do escritor angolano Pepetela se utiliza da história do guerrilheiro Sem Medo para abordar os movimentos de resistência que surgiram na Angola entre as décadas de 60 e 70. A luta contra o colonialismo português e a busca por identidade remetem ao fim do século XIX, em que a partilha de territórios realizada pelos colonizadores europeus foi responsável por fragmentar todo o continente, pondo lado à lado tribos inimigas e isolando povos associados culturalmente.

(UFRGS) O amor de Pedro por João – Tabajara Ruas
O Brasil de 1971 é cenário para a história de militantes de esquerda na época das ditaduras latino-americanas. As cenas de tortura e assalto a bancos que se passam no território nacional traçam um paralelo com o Chile de 1973, época em que o presidente socialista eleito democraticamente, Salvador Allende, é deposto por um golpe militar e substituído por Augusto Pinochet.

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