As duas expressões, “para mim” ou “para eu” existem na Língua Portuguesa, mas seu emprego depende da situação de uso e acaba gerando dúvidas. Veja nos exemplos abaixo como diferenciar e não erre mais!
Para eu ler (ver/ assistir/ buscar)
É muito comum ouvirmos construções como “Empresta o livro para mim ler” ou “Trouxe um sanduíche para mim comer depois”, entre outras. Tais sentenças estão, segundo a norma culta, gramaticalmente incorretas e devem ser evitadas. As frases deveriam ser escritas da seguinte forma: “Empresta o livro para eu ler” e “Trouxe um sanduíche para eu comer depois”.
Nessas situações, o pronome pessoal eu tem a função de sujeito do verbo no infinitivo. Ela só pode ser exercida pelos pronomes pessoais retos, nunca pelos oblíquos, como é o caso do pronome mim.
Errado: Há vários exercícios para mim fazer.
Correto: Há vários exercícios para eu fazer.
Para mim estudar é uma alegria
Nada de errado nessa construção. Nesse caso, o pronome oblíquo mim não é sujeito de estudar. Observe que houve apenas uma inversão da ordem natural da frase. Em ordem direta teríamos: Estudar é uma alegria para mim, onde “para mim” funciona como complemento de estudar.
Para deixar clara a função de complemento de “para mim”, recomenda-se separá-lo do verbo por uma vírgula.
Exemplo: Para mim, estudar é uma alegria
Confira aqui mais dúvidas de português!
Fonte: 1001 dúvidas de português, de José de Nicola e Ernani Terra. Editora Saraiva
Prepare-se para o Enem sem sair de casa. Assine o Curso GUIA DO ESTUDANTE ENEM e tenha acesso a todas as provas do Enem para fazer online e mais de 180 videoaulas com professores do Poliedro, recordista de aprovação nas universidades mais concorridas do país.