A prova de inglês do Enem e de outros vestibulares pode deixar alguns assustados. Afinal, o que cai nessa prova? O que fazer se a pessoa não é fluente no idioma? Como se preparar? Professores da Faculdade Cultura Inglesa deram 10 dicas para ajudar tanto nos estudos quanto na hora H. Olha só:
1. Mantenha-se atualizado sobre os últimos acontecimentos que ganharam destaque no mundo. Além do conhecimento da língua, você terá mais chances de se sair bem se souber do que trata o texto exposto.
2. Esteja preparado para lidar com diferentes tipos de texto (desde receitas até notícias jornalísticas).
3. Lembre-se que o desenvolvimento das habilidades de interpretação não acontece da noite para o dia. Por isso, planeje uma rotina de leitura, com diferentes tipos de textos (blogs, textos jornalísticos, de divulgação científica etc.) e defina uma periodicidade (por exemplo, dois textos de gêneros distintos a cada dois dias).
4. Selecione com cuidado as suas fontes de leitura. Para textos jornalísticos de várias áreas do conhecimento (economia, saúde, artes, cultura & entretenimento, política etc) dê preferência a publicações de prestígio internacional, como The New York Times e Washington Post (no caso de jornais americanos) e The Guardian e The Telegraph (no caso de jornais britânicos).
5. Para cada texto lido, você poderá praticar suas habilidades interpretativas escrevendo um parágrafo em português para identificar a ideia central do texto. Você também pode utilizar os textos que lê como fonte de estudo para aquisição de novos vocábulos, o que lhe ajudará na interpretação de outros textos que possa vir a ler. Crie listas de palavras novas por área do conhecimento – em Saúde, por exemplo, swelling (inchaço), bruise (hematoma), take your pulse (tomar o pulso), blood tests (exames de sangue) – de modo que você tenha o seu próprio glossário de termos.
6. Leia as perguntas antes do texto e sublinhe as palavras-chaves contidas nelas. Isso ajudará a focar sua atenção nas informações requeridas e o tornará um leitor mais estratégico e, consequentemente, mais competente.
7. Faça observações e inferências com base no título, no tema e em informações não verbais (tabelas, gráficos e ilustrações) para auxiliar a sua interpretação. No entanto, sempre procure evidências no texto que confirmem sua primeira impressão.
8. Procure também sinônimos, cognatos, palavras-chave, palavras repetidas e familiares em relação àquelas sublinhadas nas perguntas (dica número 6) de modo a facilitar a sua interpretação e maximizar as suas oportunidades de acerto.
9. Desenvolva estratégias para inferir o sentido de palavras desconhecidas com base na estrutura dessas palavras. O conhecimento de como as palavras se formam (prefixos e sufixos) pode ajudar a compreender um texto. Por exemplo, na frase “It’s indisputable that…”, o prefixo in- , que indica negação, associado a dispute (que significa “expressar discordância sobre algo”) e ao sufixo –able, que forma adjetivos em inglês, pode auxiliar no entendimento dessa palavra, que em português quer dizer “incontestável”. Sabendo disso, você pode, com certa confiança, inferir que o que se segue à frase “It’s indisputable that…” será uma opinião defendida pelo autor do texto.
10.�� Assim como a formação de palavras, o conhecimento de conjunções e suas funções (conjunções aditivas, adversativas, causais etc.) auxilia o entendimento das ideias contidas no texto. Por exemplo, em uma frase iniciada com a conjunção however, você pode esperar um contraste de informações com os pontos levantados na frase anterior.
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