Veja notícias importantes da semana de 7 de julho
Leia o resumo do Guia e fique por dentro das notícias importantes para quem vai prestar vestibular.
O presidente russo Vladimir Putin (Sean Gallup/Getty Images)
Rússia perdoa 90% da dívida de Cuba
Nesta semana, Vladimir Putin promulgou o acordo que anula 90% da dívida de Cuba com a extinta União Soviética, seu grande sócio econômico e diplomático na Guerra Fria. Isso equivale a 31,7 bilhões de dólares. Putin iria se reunir nesta sexta (11) com Raúl e Fidel Castro em Havana para falar das relações comerciais entre os dois países, que haviam se afastado distanciamento com a desintegração da União Soviética, em 1991. Havia a expectativa da assinatura de contratos no campo da energia e transporte. Leia mais aqui.
Vacina contra a dengue
A Secretaria Municipal de Saúde já contabilizou 14.551 casos confirmados de dengue na cidade de São Paulo, com dez mortes, desde o início do ano. A maioria dos casos (68,35%) concentrou-se no período de março e maio. No entanto, há pesquisas para o desenvolvimento de uma vacina contra a doença já em fase final. Uma delas, publicada pela revista científica inglesa The Lancet nesta quinta (10), apresentou eficácia de 88% contra o tipo hemorrágico, considerado o mais grave, e deve funcionar contra os quatro tipos da doença. A previsão é que o estudo seja concluído até o final do ano. Depois disso, ela deverá passar pela avaliação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para poder ser disponibilizada no país em um processo que pode levar cerca de um ano. Leia mais aqui.
OMS recomenda a homossexuais tomar antirretrovirais para prevenir o contágio com a Aids
A Organização Mundial de Saúde (OMS) advertiu nesta sexta que as infecções do vírus da Aids estão aumentando entre homossexuais em várias partes do mundo e recomendou que esse grupo tome antirretrovirais para prevenir o contágio, já que têm um risco 14 vezes maior que o resto da população de contrair o vírus. Leia mais sobre isso aqui.
>> Biologia: Entenda como funcionam os antirretrovirais
Rússia declara apoio à entrada do Brasil no Conselho de Segurança da ONU
O presidente russo, Vladimir Putin, declarou seu apoio para que o Brasil ocupe um assento permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). A Rússia é um dos cinco membros permanentes do Conselho, que tem como objetivo garantir a manutenção da paz e segurança internacionais. “Estou convencido de que esse país potente, crescendo de forma dinâmica, é destinado a desempenhar um papel importante na nova ordem mundial policêntrica que está em formação”, disse ele em entrevista à agência de notícias russa Itar-Tass. Putin, que visitará o Brasil na próxima semana para participar da reunião de Cúpula do Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), também defendeu um aumento no intercâmbio comercial entre os dois países e citou projetos de investimentos que já estão sendo realizados, com participação de empresas nas áreas de energia, maquinário e farmacêutica. Leia mais.
Em tempo: Preocupados com a desaceleração de suas economias, os países do Brics devem discutir a criação de um banco próprio para fortalecer os planos de desenvolvimento.
Ataques em Gaza
Falando no Conselho de Segurança da ONU, ocorreu nesta quinta (10) uma reunião de emergência sobre a escalada de violência na Faixa de Gaza. A operação militar israelense Limite Protetor, que começou na terça-feira (8), já deixou 98 mortos e mais de 600 feridos e já atacou aproximadamente 1.090 alvos que seriam ligados ao movimento islamita Hamas. Por outro lado, as facções armadas palestinas na Faixa de Gaza intensificaram os disparos de foguetes contra Israel. Leia mais aqui.
Fim da trégua entre Rússia e Ucrânia
No dia 30 de junho, o presidente ucraniano anunciou que não prolongaria a trégua de dez dias que havia sido combinada com a Rússia. O governo russo lamentou a decisão e acusou alguns países de fazer uso político da crise na Ucrânia. “De novo pedimos a nossos parceiros para parar de usar a Ucrânia como moeda de troca em jogos geopolíticos”, declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov.
Nesta sexta (11), um ataque de separatistas pró-Rússia contra um posto ucraniano na fronteira pode ter matado cerca de 30 soldados ucranianos, mas o número de vítimas talvez seja ainda maior. Se a cifra de mortos for confirmada, esse poderá ter sido o ataque mais letal dos rebeldes contra forças do governo desde que os militares ucranianos encerraram o cessar-fogo.
>> Acompanhe a situação na Ucrânia.