Veja o resumo do GUIA para você não perder nada do que rolou de importante nesta semana.
Um colono israelense chora após um confronto em fevereiro. Foto: Getty Images
A retomada das negociações de paz entre Israel e Palestina
No domingo (28), os Estados Unidos anunciaram a retomada de negociações de paz no Oriente Médio após o governo de Israel aceitar libertar 104 palestinos que estavam presos há mais de 20 anos. A decisão de Israel não significa necessariamente que haverá um acordo de paz, mas já é um passo importante. A próxima rodada das negociações acontecerá na segunda semana de agosto em Israel.
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– Entenda o conflito entre Israel e Palestina
Rússia concede asilo a Snowden e abala relação com EUA
O ex-agente norte-americano Edward Snowden deixou nesta quinta-feira (1º) o aeroporto de Moscou onde vivia desde junho, depois de o governo russo ter aceitado o seu pedido de asilo temporário. O asilo tem validade de um ano e ele já encontrou uma moradia. Os Estados Unidos, que pediram sua extradição por revelar uma trama de espionagem em massa das comunicações pelos serviços secretos do país, declararam que estão “extremamente decepcionados” com a decisão do governo russo. Washington ameaçou, inclusive, cancelar a reunião que os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e Rússia, Vladimir Putin, devem realizar em Moscou nos primeiros dias de setembro.
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Confrontos no Egito continuam matando dezenas de pessoas e EUA dão aval aos militares
Continuam os confrontos entre militares e manifestantes que pedem a volta do presidente Mohamed Morsi, primeiro governante eleito democraticamente na história egípcia, deposto em 3 de julho por ação das Forças Armadas após semanas de protestos nas ruas pedindo sua renúncia. A insatisfação popular se devia à dificuldade de Morsi em lidar com problemas econômicos e sociais, além do temor de que ele estivesse levando o país para um regime islâmico.
Embora fizesse críticas ao rumo dos acontecimentos, os EUA estavam evitando chamar de “golpe” a intervenção militar que derrubou o presidente, pois isso teria de acompanhar sanções ao Egito. Mas, nesta quinta (1º), o secretário norte-americano de Estado, John Kerry, adotou um tom diferente, declarando que o Exército estava “restaurando a democracia” ao derrubar o presidente. Nesta sexta (2), partidários de Mursi preparavam protestos.
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– EUA dão aval a novos líderes do Egito e oposição protestará
– Acompanhe as últimas notícias sobre o Egito (Exame.com)
Uruguai rumo à legalização da Maconha
Nesta quarta-feira (31), a Câmara dos Deputados do Uruguai aprovou um projeto de lei que defende a legalização do cultivo, distribuição e comércio da maconha – uma decisão histórica entre os países da América Latina. O projeto era defendido pelo presidente José Mujica e precisa, agora, passar pelo Senado, mas tudo indica que será aprovado sem grandes dificuldades. Entenda os principais pontos da lei uruguaia nesta matéria.
https://exame.abril.com.br/mundo/noticias/o-que-o-uruguai-permitira-ou-nao-sobre-a-maconha
O sumiço do pedreiro Amarildo e a ação da polícia militar no Rio
O pedreiro Amarildo de Souza desapareceu no dia 14 de julho, após ser retirado da porta de sua casa por policiais militares e levado para a sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro. O sumiço tem provocado forte reação popular; pessoas têm protestado contra as ações da polícia militar e o seu provável desrespeito aos direitos humanos. O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro. Nesta sexta (2), a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse que é “preocupante” o fato de o desaparecimento do pedreiro ter ocorrido depois de uma abordagem policial. Segundo ela, o inquérito deve ter como principal linha de investigação a responsabilização dos agentes policiais.
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– Delegado ouve policiais da UPP sobre caso Amarildo
Os 60 anos do fim da Guerra da Coreia (1950-53)
A Coreia do Norte, sob o regime de Kim Jong-um, celebrou o armistício neste sábado (27) com uma enorme parada militar na capital do país. O “Dia da Vitória”, como é chamado pelos norte-coreanos, marca o início do isolamento do país. Tecnicamente, a guerra da Coréia não terminou: não houve um acordo formal de paz, apenas esse armistício assinado em 27 de julho de 1953. Até hoje, a faixa que corta a península coreana ao meio é cercada por barreiras de arame farpado e conta com proteção de soldados 24 horas por dia.
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