Número de pedidos de asilo de venezuelanos aumenta na União Europeia
Os pedidos de asilo na União Europeia (UE) caíram pela metade e a origem dos requerentes variou. Sírios, afegãos e iraquianos registraram menos pedidos, enquanto venezuelanos e guineenses solicitaram mais. É o que mostram números do escritório estatístico da União Europeia, a Eurostat.
Entre migrantes de 145 países que pediram asilo na UE, três se destacaram pelo crescimento nas solicitações: Venezuela, Bangladesh e Guiné.
Os venezuelanos apresentaram, apenas no segundo trimestre deste ano, 2.695 pedidos, ou seja, 164% a mais do que no mesmo período do ano passado. Entre os cidadãos de Bangladesh foram feitos 5.530 pedidos (88% a mais) e os da Guiné, 4.560 pedidos (65% a mais do que no período homólogo de 2016).
De julho de 2016 a junho deste ano, foram registrados 8.815 pedidos de asilos de cidadãos da Venezuela nos estados-membros da UE. No Brasil, o número de pedidos de refúgio de venezuelanos mais que quadruplicou nos últimos dois anos. Leia mais
Coreia do Norte acusa Trump de declarar guerra através da retórica
O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong-ho, disse na última segunda-feira (25) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está “declarando guerra” à Coreia do Norte por meio de sua retórica e que por isso o seu país tem direito de derrubar aviões de guerra americanos.
Ri Yong-ho estava falando especificamente das últimas declarações do presidente norte-americano sobre a Coreia do Norte postadas no Twitter no fim de semana, quando Trump disse que o líder da Coreia do Norte “não estará lá por muito tempo”, insinuando que destituiria a dinastia de Kim Jong-Un.
A guerra de palavras entre os dois líderes aumenta a cada dia a tensão entre Washington e Pyongyang, especialmente depois do discurso de Donald Trump perante a ONU, em que o presidente americano ameaçou destruir a Coreia do Norte, caso o seu programa de armamento nuclear não seja abandonado. Leia mais
Angela Merkel vence as eleições gerais na Alemanha
A apuração final dos votos das eleições gerais na Alemanha confirmou na última segunda-feira (25) a vitória do bloco conservador liderado pela chanceler, Angela Merkel, e a estreia da ultradireitista Alternativa para a Alemanha (AfD) no Parlamento como terceira força.
Segundo os dados divulgados pelo Escritório Eleitoral Federal, a União Democrata-Cristã (CDU) de Merkel e sua irmanada União Social-Cristã da Baviera (CSU) ficaram com 33% dos votos, uma queda de 8,5 pontos em relação há quatro anos e o seu segundo pior resultado depois dos 31% de 1949.
O Partido Social Democrata (SPD), liderado por Martin Schulz, caiu para 20,5%, mais de cinco pontos abaixo das eleições gerais anteriores e o pior resultado da história da legenda. Leia mais
Rei autoriza mulheres a tirar licença para dirigir na Arábia Saudita
O rei da Arábia Saudita, Salman bin Abdelaziz, autorizou na última terça-feira (26) que mulheres possam tirar carteiras de motorista e dirigir veículos no ultraconservador reino muçulmano. A agência oficial de notícias saudita SPA informou que a ordem real entrará em vigor em junho do ano que vem, sem dar mais detalhes a respeito.
O monarca saudita criou um comitê formado pelos ministérios de Interior, Fazenda, Trabalho e Desenvolvimento Social para que apresentem suas recomendações sobre o tema em um prazo de 30 dias. Segundo a SPA, o comitê estudará como aplicar a medida do rei e homologar a lei de trânsito para que inclua as mulheres com igualdade de condições em relação aos homens.
Até agora, as mulheres não podiam dirigir na Arábia Saudita e precisavam contar com um motorista particular ou um familiar homem que as ajudasse em seus deslocamentos. Ativistas dos direitos das mulheres fizeram campanhas durante anos para acabar com a proibição e dezenas de sauditas foram presas por se atreverem a dirigir como forma de protesto. Leia mais
Rússia destrói último lote de armas químicas
A Rússia destruiu na última quarta-feira (27) seu último lote de armas químicas em uma cerimônia que foi acompanhada por uma delegação da Organização Internacional para a Proibição das Armas Químicas (Opaq).
O chefe do Kremlin destacou que a Rússia cumpriu com os seus compromissos para a destruição de todas suas armas químicas três anos antes do previsto.
Inicialmente, o governo russo tinha previsto destruir todo seu arsenal químico em 2012, mas devido à falta de financiamento, teve de adiar o plano até este ano. Leia mais