ONU condena atentado jihadista que matou mais de 300 pessoas na Somália
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, condenou o atentado jihadista que deixou mais de 300 mortos e 400 feridos no sábado (14) na capital da Somália, Mogadíscio. As informações são da EFE. Em comunicado, Guterres pediu “a todos os somalis que se unam à luta contra o terrorismo e o extremismo violento”. Os terroristas explodiram os caminhões-bomba em um movimentado mercado e um hotel, por isso a grande maioria de vítimas é de civis.
A Somália vive em um estado de guerra e caos desde 1991, quando foi derrubado o ditador Muhammad Siad Barre, o que deixou o país sem um governo efetivo e nas mãos de milícias radicais islâmicas, senhores da guerra que respondem aos interesses de um clã determinado e grupos de criminosos armados.
Na quarta-feira (18), o Conselho de Refugiado Norueguês (NRC) informou que mais de um milhão de pessoas fugiram dos seus lares na Somália este ano devido à grave seca e ao conflito. Estima-se que mais de 6,2 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.
Governo da Espanha convocará eleições na Catalunha em janeiro
O governo espanhol entrou em acordo com o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), principal partido de oposição, para que sejam convocadas eleições antecipadas na Catalunha. O pleito, que deve acontecer em janeiro, servirá para evitar a aplicação do Artigo 155 da Constituição espanhola, que permite ao Estado dissolver o parlamento regional, destituir o líder catalão Carles Puigdemont, convocar novas eleições e até cancelar a autonomia administrativa da Catalunha.
Por enquanto, após a negativa de Puigdemont de acatar as determinações do primeiro-ministro, Mariano Rajoy, e desistir de levar adiante a independência da região, o executivo já começou a delinear que medidas serão propostas para que se aplique, pela primeira vez na história do país, o Artigo 155.
Grupo formado por 12 países pede auditoria de eleições na Venezuela
Os governos do chamado Grupo de Lima, formado por 12 países da América, incluindo o Brasil, divulgaram na terça-feira (17) um comunicado pedindo a realização urgente de uma auditoria independente na eleição da Venezuela, ocorrida no último domingo (15). Segundo o grupo, a auditoria deve ser acompanhada por observadores internacionais especializados e reconhecidos, “a fim de esclarecer a controvérsia gerada sobre os resultados da referida eleição e conhecer o verdadeiro pronunciamento do povo venezuelano”.
A nota também aponta que as eleições, para eleger governadores dos estados, foram caracterizadas por diversos obstáculos, atos de intimidação, manipulação e irregularidades, que colocam em questão os resultados do processo. O Grupo de Lima é formado pelos governos de Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru.
União Europeia adota novas sanções contra programa nuclear da Coreia do Norte
Os países da União Europeia (UE) aprovaram na segunda-feira (16) novas medidas autônomas contra a Coreia do Norte por conta da persistente “ameaça” à paz e à estabilidade internacional que os programas nucleares e o desenvolvimento de mísseis balísticos representam. A informação é da Agência EFE.
A decisão foi tomada pelos ministros de Relações Exteriores da UE durante uma reunião realizada em Luxemburgo e na qual analisaram a situação na Península da Coreia, em particular, o “flagrante menosprezo as resoluções anteriores do Conselho de Segurança das Organização das Nações Unidas (ONU)” por parte de governo em Pyongyang.
Reprovação do governo de Donald Trump atinge 57%; aprovação está em 37%
Cerca de 37% dos norte-americanos aprovam o governo de Donald Trump de acordo com pesquisa divulgada na terça-feira (17) pela CNN-SSRS. O índice de aprovação é o mesmo do mês passado. A reprovação foi de 57%, também a mesma registrada em setembro. O número de norte-americanos otimistas, no entanto, caiu. Em agosto 53% dos entrevistados disseram que “as coisas estavam indo bem”, percentual que caiu para 46% .
Sobre as políticas polêmicas que Trump quer implementar – reforma tributária, extinção do Obamacare e plano imigratório –, os dados revelam que quatro em cada dez entrevistados acreditam que essas políticas serão positivas para o país. Por outro lado, 56% dizem que as mudanças vão conduzir o país na direção “errada”.
A relação política do presidente dos Estados Unidos com o Congresso é vista de forma negativa no universo global – que inclui entrevistados republicanos, democratas e de outras tendências políticas. Em geral, 32% aprovam a maneira com a qual Trump se relaciona com os parlamentares, sobretudo com a base republicana, enquanto 54% desaprovam.