Harvey já é o desastre natural mais caro da história dos Estados Unidos
Consultorias apontam que o prejuízo econômico do furacão Harvey pode chegar a US$160 bilhões (o equivalente a R$ 503 bi) – o que representa o desastre natural mais caro da história do país. O governador do Texas, Greg Abbot, disse que o estado vai precisar de US$ 125 bilhões de recursos federais (R$ 393 bilhões) para reconstruir áreas atingidas e apoiar a população.
A passagem do Harvey impactou toda a população local: empresas, infraestrutura, moradores e também o mercado nacional, já que a região abriga um importante polo petroquímico do país.
O efeito da tempestade é sentido na alta da gasolina: pelo menos seis grandes refinarias estão fechadas e por isso o combustível já está chegando mais caro a algumas regiões.
Os custos para reconstruir a região vão ser sentidos especialmente para a população das áreas atingidas. Já são 35 mortes confirmadas no Texas e ainda há centenas de desaparecidos, segundo o governo. Até o momento, foram resgatadas dez mil pessoas pelas forças federais. Leia mais
Constituinte venezuelana convoca diálogo para abordar problemas econômicos
A Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela convocou todos os setores produtivos do país e os cidadãos a participar de um diálogo para reverter o modelo rentista petrolífero, ao qual são atribuídos os graves problemas econômicos do país.
Os mais de 500 constituintes assinaram “decreto de convocação ao diálogo nacional constituinte para a economia produtiva e diversificada”, informou a secretaria da Assembleia, após a aprovação por unanimidade.
Nesse sentido, os governistas fizeram um convite aos empresários “e trabalhadores da economia e do Estado” para debater propostas sobre um novo modelo econômico.
A Venezuela jamais tinha experimentado uma crise econômica como a que vive atualmente, com a deterioração do sistema de saúde, de distribuição dos produtos básicos para a alimentação e a saúde, e o agravamento dos problemas de insegurança. Leia mais
EUA ordenam fechamento do consulado da Rússia na Califórnia
O governo dos Estados Unidos ordenou, através de anúncio do Departamento de Estado, o fechamento do Consulado da Rússia em San Francisco, na Califórnia, e de dois anexos diplomáticos russos: um em Washington e outro em Nova York, antes do dia 2 de setembro.
A medida responde à decisão do Kremlin, tomada em julho, de reduzir em 755 pessoas o número de diplomatas e colaboradores que trabalham na embaixada dos EUA em Moscou e nos consulados de São Petersburgo e outras cidades.
A Rússia tomou essa medida, que o governo americano deveria aplicar antes de 1º de setembro, para igualar a presença diplomática americana ao mesmo número do pessoal diplomático que o governo russo tem nos EUA.
No último dia 2 de agosto, o presidente dos EUA, Donald Trump, promulgou contra sua vontade uma lei que impõe novas sanções contra a Rússia, e salientou sua “preocupação” de ter limitado seu poder para suspender essa punição sem a aprovação do Congresso. Leia mais
Míssil lançado pela Coreia do Norte era de médio alcance
O míssil que a Coreia do Norte disparou ontem sobre o Japão era de médio alcance e não ameaçou o território dos Estados Unidos, garantiu o Pentágono em um comunicado. “A avaliação inicial indica o lançamento de um míssil balístico de categoria intermediária (…) que [segundo] o Comando de Defesa Aeroespacial dos EUA não representou uma ameaça para a América do Norte”, disse a nota, que detalhou ainda que o míssil tampouco pôs em perigo à ilha de Guam.
Esse foi o 13º lançamento de um míssil balístico por parte de Pyongyang este ano, disparado das proximidades da capital norte-coreana, e o primeiro desde 2009 que sobrevoou Japão.
O novo teste aconteceu depois que Pyongyang ter lançado, no sábado, três projéteis balísticos de curto alcance nas águas do mar do Japão, e após testar, no mês passado, dois mísseis balísticos intercontinentais.
A embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, classificou hoje como “inaceitável” o novo teste balístico da Coreia do Norte. Leia mais
Israel pede ação da ONU para conter avanço do Irã na Síria
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o português António Guterres, que atue para frear o avanço do Irã na Síria e no Líbano durante sua primeira visita oficial à região.
O premiê israelense disse que o Irã está produzindo mísseis de precisão teleguiada nos países vizinhos que poderiam ser utilizados contra Israel e alegou que isto é algo que a ONU “não deveria aceitar”.
O governante israelense, no entanto, se mostrou otimista para uma possível mudança de rumo na organização e disse acreditar que, com Guterres como secretário-geral, “uma nova página” poderá ser aberta “na relação entre Israel e ONU”. Leia mais