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Entenda como é feito o cálculo do PIB

O Produto Interno Bruto cresceu 1% em 2017, confirmando o fim da recessão no Brasil. Saiba de que forma o indicador reflete a situação da economia

Por Fabio Sasaki
Atualizado em 2 mar 2018, 19h15 - Publicado em 2 mar 2018, 19h13

A economia brasileira finalmente voltou a crescer. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que o Produto Interno Bruto (PIB) evoluiu 1% em 2017 em comparação ao ano anterior. A alta foi puxada principalmente pelo bom desempenho do setor agropecuário, que registrou uma expansão de 13%, e pelo aumento do consumo das famílias, de 1% em relação a 2016. O resultado representou um alívio para o governo e retirou o Brasil de uma das mais graves recessões de sua história.

Entenda como é feito o cálculo do PIB
(IBGE/Guia do Estudante)

Veja a seguir alguns conceitos importantes para entender o cálculo do PIB:

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O QUE É O PIB

O PIB é a soma do valor de todos os bens e serviços produzidos, distribuídos e consumidos em uma região durante um período determinado. É a principal medida usada para avaliar o tamanho de uma economia e compará-la com outras. O PIB brasileiro de 2017 aumentou 1% em relação a 2016, somando R$ 6,6 trilhões.

O QUE É RECESSÃO

Os analistas econômicos denominam “recessão técnica” um quadro econômico no qual um país apresenta queda no PIB por dois trimestres consecutivos. O recente ciclo de contração econômica começou no segundo trimestre de 2014 e estendeu-se até o fim de 2016. O mal desempenho da economia fez o PIB cair 3,5% em 2016 e outros 3,5% em 2015. Durante onze trimestres seguidos, o índice apresentou variação negativa, acumulando uma queda de 8,2% no pior momento da crise – foi uma das mais longas recessões já vividas pelo país. Em termos práticos, isso significa que o Brasil perdeu por volta de 466 bilhões de reais no período, regredindo ao nível do terceiro trimestre de 2010.

COMO O PIB É CALCULADO

Para se calcular o PIB é possível analisar tanto o lado da oferta de bens e serviços como o lado da demanda.

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É importante notar que qualquer que seja o cálculo o resultado do PIB é o mesmo. Mas essa divisão é importante para analisarmos a situação da economia por dois pontos de vista distintos.

Oferta:

O cálculo do PIB pelo lado da oferta é baseado naquilo que é produzido, bastando totalizar a soma das riquezas de cada um dos três setores no período:

Indústria + Serviços + Agropecuária

Indústria: a produção de bens manufaturados no Brasil não avançou nem retraiu em 2017: 0%

Serviços: este grupo de atividades que inclui comércio, transportes e educação aumentou 0,3% em 2017

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Agropecuária: é o conjunto das atividades de cultivo agrícola e criação de animais. Atualmente é o setor que mais tem impulsionado a economia brasileira, crescendo 13% em 2017.

Demanda:

O cálculo do PIB pelo lado da demanda leva em consideração tudo o que é gasto no Brasil. Ele é feito a partir da fórmula:

PIB = C + I + G + (X – M)

Agora veja o que significa cada letra:

C: consumo das famílias em bens e serviços – Com a queda da inflação e das taxas de juros e uma ligeira retração no desemprego, as famílias passam a gastar um pouco mais no supermercado, por exemplo. Dessa forma o “C” subiu: em 2017 , o indicador aumentou 1%.

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I: investimento das empresas – Esse indicador geralmente reflete a percepção das empresas sobre o cenário econômico, pois diz respeito a investimentos como a ampliação de fábricas ou a compra de equipamentos para expandir a produção. Em 2017 houve uma queda de 1,8% do “I”.

G: gastos do governo em bens e serviços – Tudo aquilo que o governo gasta com o salário dos funcionários públicos, programas sociais como o Bolsa Família, a previdência social e os investimentos governamentais em estradas e habitação, por exemplo, entra neste cálculo. O “G” caiu 0,6% em 2017.

(X – M): balança comercial – Trata-se do cálculo das exportações menos as importações. Em 2017, a balança comercial apresentou saldo positivo: as exportações aumentaram 5,2% enquanto as importações avançaram 5%.

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