Veja um resumo das notícias mais importantes da semana para os vestibulares e o Enem:
Foto oficial dos chefes de Estado de países-membros do Mercosul e associados, reunidos na Cúpula de Brasília (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
REUNIÃO DO MERCOSUL
Os presidentes do Brasil, da Argentina, do Paraguai, do Uruguai e da Venezuela estão reunidos nesta sexta (17) na 48º Cúpula dos Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, em Brasília, para discutir, entre outros temas, a negociação de um acordo comercial com a União Europeia e a renovação do Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul (Focem). Também participam da reunião os presidentes da Guiana e da Bolívia, país que está em processo de incorporação ao bloco. Dentre as novidades, os países membros assinaram um acordo para incluir o Suriname e a Guiana como associados ao bloco e o Paraguai assumiu a presidência do Mercosul pelos próximos seis meses.
Briga por territórios
Ainda na reunião do Mercosul, os presidentes da Guiana e Venezuela discordaram sobre o entendimento de cada um em relação aos conflitos territoriais entre os dois países. O presidente da República Cooperativa da Guiana, David Granger, fez um apelo para que o Mercosul se manifeste em apoio à integridade do território guianense. Para Nicolás Maduro, da Venezuela, Granger é um “grande provocador” e não reconhece a ajuda que vem recebendo nos últimos anos. A disputa quanto à posse das fronteiras marítimas entre Guiana e Venezuela é antiga. Em 1899, um acordo decidiu que uma parte do território pertenceria à Grã-Bretanha, que antes controlava a então Guiana Inglesa. A Venezuela, no entanto, sempre considerou a região “em disputa”. Durante sua declaração, o presidente da Guiana disse que em outubro de 2013 “nosso vizinho adentrou nossas fronteiras e expulsou” uma das embarcações do país. Naquele período, uma companhia de petróleo dos Estados Unidos realizava estudos sísmicos, baseados em estimativas de que o local disponha de bilhões de barris de petróleo. A Venezuela se baseia no Acordo de Genebra, de 1966 – logo após após a independência da Guiana –, segundo o qual a região ainda está “por negociar”. LEIA MAIS.
Irã assina acordo nuclear
O Irã assinou um acordo sobre o seu programa nuclear nesta terça-feira (14) em Viena, após 21 meses de negociações. Os principais pontos incluem limitar o enriquecimento de urânio e a produção de plutônio, reforçar as inspeções e manter o embargo de armas, entre outros. Os iranianos saíram às ruas em Teerã para celebrar. LEIA MAIS.
Cerca de 15 mil civis morreram no Iraque na guerra contra o Estado Islâmico
Cerca de 15 mil civis foram mortos e cerca de 30 mil ficaram feridos no Iraque desde o início da guerra contra os jihadistas do grupo Estado Islâmico em 2014, indica relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado nesta segunda (13). Segundo a ONU, os números devem ser ainda maiores, uma vez que o balanço, até abril, inclui apenas os dados a que a organização teve acesso. LEIA MAIS.
Eurogrupo autoriza empréstimo emergencial de 7 bilhões de euros à Grécia
O Eurogrupo deu nesta quinta (16) o aval político para o início das negociações de um terceiro resgate a Atenas, na mesma reunião por teleconferência em que concordou com um empréstimo emergencial de sete bilhões de euros. Em comunicado, o grupo formado pelos ministros das Finanças da zona euro saudou a aprovação pelo Parlamento grego, na quarta-feira (15) à noite, de medidas de austeridade – a primeira das condições que foi imposta à Grécia, na cúpula de crise no fim de semana passado, para que o país possa receber novo pacote de ajuda financeira. O Eurogrupo também decidiu “conceder, em princípio, um empréstimo de três anos” a Atenas no âmbito do Mecanismo Europeu de Estabilidade, que deverá oscilar entre 82 e 86 bilhões de euros. LEIA MAIS.