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O que é a nomofobia, e o que ela tem a ver com a proibição de celulares nas escolas

O transtorno é reconhecido pela OMS e pode causar alterações no cérebro de crianças e adolescentes

Por Redação
10 fev 2025, 15h00
jovens com celular na escola
 (Rovena Rosa/Agência Brasil)
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No início deste ano, uma lei sancionada pelo presidente Lula restringiu o uso de celulares nas escolas públicas e privadas de todo o país. A medida, já adotada em outros países, como França, Estados Unidos e Finlândia, vai de encontro a um problema que pode afetar crianças, adolescentes e até mesmo adultos: a dependência digital, também conhecida por nomofobia.

Sentir ansiedade quando fica muito tempo sem usar o celular, necessidade de fazer várias pausas nos estudos para utilizar o dispositivo, acordar no meio da noite para checar se há uma nova notificação, se desesperar ao ficar sem internet e verificar o celular com frequência em busca de novas mensagens a ponto de chamar a atenção das pessoas ao redor. Esses são apenas alguns dos sintomas do transtorno, que, desde 2018, é definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como medo irracional de estar sem o celular ou outros aparelhos eletrônicos. 

+ 3 verdades e 3 mentiras sobre a proibição dos celulares nas escolas

Além de prejudicar o dia a dia da pessoa, afetando desde os estudos ou o trabalho até relações pessoais, esse vício pode causar alterações cerebrais em adolescentes, afetando seu comportamento. É isso o que aponta estudo publicado na revista científica PLOS Mental Health, dos Estados Unidos.

A pesquisa foi destacada pelo guia “Conscientização para o uso de celulares na escola: por que precisamos falar sobre isso?”, do Ministério da Educação (MEC). O material foi desenvolvido para apoiar as redes de ensino na implementação da nova lei, reunindo os motivos para a medida, exemplos de outros países e passos para colocá-la em prática.

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O documento também indica que a preocupação sobre a nomofobia é compartilhada pela sociedade. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Alana e pelo Datafolha em setembro de 2024, e compilado no guia, aponta que 93% dos brasileiros concordam que crianças e adolescentes estão se tornando viciados em redes sociais, enquanto 75% acreditam que eles passam tempo demais conectados.

Para se ter uma ideia, só de estar perto do celular, os estudantes ficam distraídos e têm o processo de aprendizagem prejudicado, segundo o relatório do Monitoramento Global da Educação, lançado em 2023 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

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A nova lei já está em vigor, mas cabe às instituições de ensino definirem as próprias estratégias de como irão implementá-la.

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