A organização do Prêmio Nobel anunciou nesta terça-feira, 7, que as pesquisadoras Emmauelle Charpentier, do Instituto Max Planck, da Alemanha, e Jennifer Doudna, da Universidade da Califórnia, em Berkeley, receberam o prêmio de Química por terem desenvolvido o método Crispr/Cas9 de edição do genoma. O Crispr (pronuncia-se ‘crísper’) pode ajudar significativamente “na busca da cura de doenças genéticas e o câncer”, destacou o júri em Estocolmo, Suécia. As duas dividirão igualmente o prêmio de 10 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 6,3 milhões).
O que é Crispr/Cas9?
Explicando de modo simples, o Crispr localiza e edita um trecho específico do DNA com alta precisão. É como se cientistas conseguissem fazer um Ctrl+X e Ctrl+V num pedaço de material genético, recortando os trechos que interessam e/ou introduzindo novos no lugar – reescrevendo assim a sequência de letrinhas que forma o código genético.