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A morte de Dom Phillips e Bruno Pereira e outras atualidades da semana

O GUIA DO ESTUDANTE selecionou as 5 notícias mais relevantes da semana e conteúdos correlatos para um maior aprofundamento

Por Karolina Monte
Atualizado em 17 jun 2022, 11h45 - Publicado em 16 jun 2022, 18h36

Estar atento ao noticiário é essencial para quem se prepara para os vestibulares. Afinal, as famosas atualidades aparecem como pano de fundo em questões das mais diversas disciplinas, das humanidades. E exercitar nossa reflexão sobre questões nacionais, internacionais e de cidadania é sempre interessante.

Pensando nisso, o GUIA DO ESTUDANTE lança, todas as sextas-feiras, um resumo dos principais acontecimentos da semana. Confira abaixo:

1. A morte de Dom Phillips e Bruno Pereira

Na quarta-feira (15), a Polícia Federal encontrou o que acredita-se ser os corpos do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, desaparecidos na Amazônia desde 5 de junho. O local onde os restos mortais foram encontrados foi indicado pelo pescador Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado, que confessou envolvimento no crime. Oliveira estava detido desde 7 de junho, quando foi encontrado portando armas e munição. Seu irmão, Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos, também participou do assassinato e está preso.

Dom Philips, jornalista inglês, era colaborador de grandes jornais internacionais como o The Guardian e escrevia um livro sobre a Amazônia. Já o indigenista Bruno Pereira era servidor de carreira da Funai, a Fundação Nacional do Índio, e era reconhecido na luta pelos povos indígenas.

A suspeita é que o crime esteja associado às atividades de pesca ilegal que ocorrem na região, ligadas ao narcotráfico e que colocam em risco comunidades indígenas. Pereira já havia denunciado a atividade criminosa em outras ocasiões.

Bruno Pereira e Dom Phillips somam-se aos mais de 300 defensores do meio ambiente mortos no país na última década. Neste texto, o GUIA DO ESTUDANTE explica como o Brasil se tornou um dos países mais perigosos do mundo para ativistas ambientais.

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 2. Pesquisa aponta que metade da população é a favor das cotas raciais

Uma pesquisa realizada pelo instituto Datafolha e divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo no último domingo (12), mostrou que 50% da população brasileira afirma ser a favor das cotas raciais em universidades públicas. A pesquisa, feita em parceria com a Cesop-Unicamp, ouviu 2.090 pessoas a partir de 16 anos em 130 municípios do país. Os contrários à política pública representam 34%, os que não souberam responder somaram 12%, e os indiferentes, 3%.

Os entrevistados que têm filhos em escolas públicas, apesar de mais beneficiados pela política, reprovam mais as cotas do que aqueles com filhos em escolas privadas – a taxa de reprovação é de 36% no primeiro grupo contra 35% no segundo. A pesquisa também levantou dados sobre a uma possível associação entre o posicionamento político dos entrevistados e a aprovação da ação afirmativa. A conclusão foi que apoiadores do atual governo também são mais contrários às cotas raciais.

A pesquisa, recém divulgada, foi realizada no mesmo ano em que a Lei de Cotas completa uma década. Implantada em 2012, a Lei 12.711/12 prevê sua revisão neste ano – o que reacendeu o debate sobre o tema e promete mobilizar o Congresso.

Neste texto, o GUIA DO ESTUDANTE te conta mais sobre os dados encontrados na pesquisa e alguns resultados trazidos pelos dez anos da implementação da Lei de Cotas.

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3. Municípios da Amazônia são os que mais emitem gases do efeito estufa no país

Um levantamento de dados feito pelo Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG Municípios), do Observatório do Clima, revelou que oito dos dez municípios que mais emitem gases de efeito estufa no país estão na Amazônia. Os dados são de 2019 e foram divulgados na última segunda-feira (13). Em primeiro lugar no ranking está a cidade de Altamira, seguida por Félix do Xingu, ambas localizadas no estado do Pará. Em terceiro e quarto lugares estão as cidades de Porto Velho (RO) e Lábrea (AM). Entre os campões de emissões, apenas duas cidades não ficam na região amazonense: São Paulo (SP) na quinta posição, e Rio de Janeiro (RJ) na oitava.

Os dez municípios juntos emitiram 198 milhões de toneladas brutas de dióxido de carbono, mais do que todas as emissões do Peru e da Holanda. Segundo o relatório, a principal fonte dessas emissões na região da Amazônia é o desmatamento. O levantamento cobriu as emissões de todos os 5.570 municípios brasileiros, entre o período de 2000 a 2019. Apenas em Altamira as emissões foram maiores que os gases poluentes emitidos pela Noruega e Suécia.

Neste texto, te explicamos tudo sobre a Amazônia, do desmatamento às características do bioma.

4. Primeira grande reunião multilateral sobre o meio ambiente, Conferência de Estocolmo completa 50 anos

Há exatos 50 anos, ocorria o primeiro encontro entre chefes de Estado para discutir questões ambientais. Promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU) no ano de 1972, a Conferência de Estocolmo foi a primeira a pautar a relação entre a produção de nações ricas e a degradação do meio ambiente. Também foram debatidos outros assuntos, como o controle de natalidade e a estagnação econômica.

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A Declaração de Estocolmo, documento elaborado na Conferência, reuniu 26 princípios e ações voltadas para a redução dos impactos ambientais. Naquela época, além da poluição da atmosfera e das águas, causava preocupação o crescimento da população mundial, que colocava cada vez mais pressão sobre os recursos naturais.

Entre os dias 2 e 3 de junho deste ano, o Governo da Suécia sediou uma conferência internacional, batizada de Estocolmo +50, para celebrar os 50 anos da primeira grande reunião multilateral sobre o meio ambiente.

Entenda mais sobre a Conferência de Estocolmo, o evento Estocolmo+50 e os planos de ações traçados em cada um deles no texto que o GUIA DO ESTUDANTE preparou.

5. Vagas para edição de meio de ano do Sisu já estão disponíveis para consulta

Os candidatos que desejam participar da segunda edição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2022 já podem consultar as vagas que serão ofertadas durante o processo seletivo. Segundo o Ministério da Educação (MEC), a consulta poderá ser feita por meio da página do Sisu, no portal Acesso Único, até o fim do período de inscrições.

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Nesta edição, as inscrições abrem no dia 28 de junho e se encerram no dia 1º de julho. Durante a consulta na plataforma, o candidato conseguirá visualizar a quantidade de vagas ofertadas por modalidade de concorrência em cada curso, turno e instituição.

Para saber mais sobre o cronograma do Sisu, confira a matéria do GUIA DO ESTUDANTE com todas informações.

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